O HPV está associado a 80% dos casos de câncer do colo do útero, e mais da metade de casos de câncer nas genitais.⠀
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A vacina contra o HPV até então era aplicada apenas em crianças, adolescentes entre 9 a 14 anos e em pessoas de 9 a 45 anos em condições de saúde específicas, como quem vive com HIV.⠀
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Vítimas de violência sexual passaram a ser grupo prioritário para a vacinação contra o vírus, com o objetivo de garantir a proteção para pessoas entre 9 a 45 anos que ainda não foram vacinados, ou que não completaram o esquema vacinal.⠀
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A decisão de ampliar o público da vacinação é uma recomendação da OMS e da Associação Pan-Americana de Infectologia.⠀
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Um boletim epidemiológico divulgado em 2023 mostrou que entre 2015 e 2021, mais de 200 mil casos de violência sexual foram notificados. No estado de São Paulo, 30% das vítimas desenvolveram lesões por HPV.⠀
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A vacinação está incluída de forma imediata ao protocolo de atendimento do SUS.⠀
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O atendimento integral, imediato e multidisciplinar a pessoas que sofreram violência s.exual é obrigatório e assegurado por lei em todos os hospitais que integram o SUS.
Material informativo, todavia, não utilize para autodiagnóstico ou autotratamento.
Vacina contra o HPV para vítimas de violência sexual está disponível no SUS
