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Mulheres grávidas com suspeita ou confirmação de infecção pelo COVID-19 devem ser tratadas com terapias de suporte, de acordo com o estado clínico: febre, tosse, desconforto respiratório. Como não existe tratamento específico para o COVID-19, e se o quadro for semelhante a pneumonia, talvez seja indicado tratar para H1N1 e outras bactéricas atípicas até ser realmente confirmado o COVID-19.

As grávidas devem evitar aglomerações, contato com pessoas febris ou com sintomas respiratórios (tosse, espirro, dor de garganta). Lembrar de lavar as mãos, evitar contato  das mãos com o rosto, boca, nariz e olhos.

Até o momento não se tem informação sobre o potencial risco de malformações fetais.

A via de parto, se cesárea ou vaginal, deve ser decidida diante de cada caso, considerando todo o histórico obstétrico da paciente e o estado geral de saúde. Se a grávida apresentar quadro respiratório grave e dependendo de altos níveis de oxigênio, deve ser considerada a cesárea. 

Não deixe de entrar em contato com seu médico obstetra. Lembrar que todas as informações até o momento são transitórias. Estas orientações foram retiradas do documento de posicionamento da FEBRAGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) de 04 de março de 2020.