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Muitas pessoas perguntam qual o papel do sexólogo e o que é possível ser tratado com a terapia sexual. A sexologia é uma ciência que estuda o comportamento sexual humano em todas as fases da vida. Vários fatores interferem no entendimento da sexualidade humana: biológicos, psicossociais, culturais e religiosos. Os profissionais que geralmente se dedicam a cuidar dos problemas sexuais são psicólogos, médicos (ginecologistas, urologistas, psiquiatras) e fisioterapeutas.

O tratamento abrange o aconselhamento sexual (quando são usadas explicações teóricas), terapia sexual (quando são explorados exercícios físicos e psíquicos) e medicina sexual (quando há necessidade de usar medicamentos). As técnicas (ou tarefas sexuais) e exercícios de comunicação intra e interpessoal são passadas sistematicamente durante as consultas. A necessidade ou não de introduzir medicação (por exemplo, hormônio) deve ser avaliada em consulta médica.

A terapia sexual pode ser individual, com o casal e até em grupo e independe se no momento existe um parceiro sexual ou não. Considera-se disfunção sexual quando a queixa causa angustia pessoal ou ao casal. Às vezes, as queixas se iniciam junto com a primeira descoberta do sexo (ou na primeira relação sexual), mas também podem surgir após uma vida sexual que antes era boa e a partir de um determinado período deixou de ser.

O profissional especialista em sexologia tem a capacidade de entender esse contexto e dar ferramentas para melhorar as inadequações sexuais. A satisfação na vida sexual é um parâmetro de qualidade de vida.

As disfunções sexuais podem ter origem em causas orgânicas ou psicológicas. As disfunções masculinas mais comuns são disfunção erétil (dificuldade de manter o pênis ereto) e ejaculação rápida. As queixas sexuais femininas giram em torno do desejo, orgasmo e dor (dor na penetração, vaginismo). As queixas de falta de desejo, de falta de excitação, de falta de prazer são de homens e mulheres, independente se fazem sexo com pessoas do mesmo gênero ou de gênero oposto.

O tempo de tratamento depende de cada caso individualmente. Geralmente, é estabelecido um tempo determinado, um intervalo breve e focal. Em algumas situações, é necessário um trabalho multidisciplinar, ou seja, com mais de um profissional fazendo um trabalho em conjunto, principalmente quando há queixas emocionais e físicas associadas. A avaliação médica (com ginecologista ou urologista) é importante para corrigir conceitos errôneos sobre a anatomia e fisiologia sexual.

Não tem idade certa para se fazer terapia sexual, pode ser adolescente, adulto ou idoso. O ideal é que se comece logo que os sinais surgirem. Não deixe de tirar as dúvidas sobre sexo com seu médico por vergonha ou medo. Às vezes, a maior dificuldade é identificar quando se precisa da ajuda de um especialista. O terapeuta sexual pode te ajudar não apenas na performance do ato sexual em si, mas principalmente se houver alteração na resposta sexual do desejo ou excitação, do orgasmo e da dor. As vantagens vão do auto-conhecimento corporal à melhora da auto-estima e bem-estar.