Estamos na semana em defesa da amamentação e o tema esse ano é a responsabilidade compartilhada em proteger o aleitamento materno.
O momento após o parto e o período da amamentação necessitam de tempo e segurança. As pessoas grávidas não podem ter medo de perder seus trabalhos, seus empregos, enquanto estão se dedicando à nutrição e proteção dos seus bebês.
A rede de apoio é fundamental e deve ir além da família. Nos ambientes de trabalho, deve existir um local reservado para a amamentação, com possibilidade de conforto e higiene.
Algumas das vantagens do aleitamento para o bebê incluem menos alergias, infecções, diarréias, doenças respiratórias, otites, além de menores chances de obesidade e diabetes tipo 2. É o alimento mais completo até os seis meses de idade e pode ser continuado até os dois anos, com introdução de outros alimentos saudáveis.
Uma orientação que sempre dou é ter uma enfermeira que oriente a amamentação. Uma pessoa que vá até a casa e na prática ajude a encontrar o melhor jeito para amamentar, a posição mais adequada do bebê e que acompanhe os primeiros dias de adaptação. Valorizem esse profissional.
A Organização Mundial de Saúde também se esforça com protocolos comerciais para que as pessoas grávidas não sejam alvos da indústria, propagandas e marketing de produtos substitutos do leite materno, colocando em risco a amamentação.
Não é fácil, nós sabemos, mas vamos juntas!