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No mês de agosto, os esforços mundiais estão voltados para se chamar atenção da importância sobre a amamentação. Talvez,  essa seja a fase mais delicada depois do parto. Existe uma expectativa grande sobre como vai ser. Todos os olhares estão voltados para esta mãe que “acabou de nascer” e para este bebê que “não nasceu sabendo”. A pergunta mais importante é: Por que amamentar?

Primeiro, quais as vantagens reais para o bebê:

  • O leite materno é o mais natural para o bebê.
  • Leite materno tem padrão ouro de qualidade nutricional
  • Protege contra doenças crônicas, doenças inflamatórias do intestino, hipertensão e diabetes na fase adulta
  • Protege contra doenças infecciosas, bronquiolites, bronquites, pneumonias, otites médias
  • Protege contra alergias, asma, intolerância alimentar
  • Previne obesidade e problemas com perfil lipídico
  • Previne enfraquecimento dentário, problemas na dentição e de fala
  • Promove o desenvolvimento psicológico, sensorial e motor
  • Cria um vinculo afetivo importante mãe-filho

O leite materno ainda protege o bebê da desidratação, já que aproximadamente 85% da sua composição é de água. 

Podemos falar de forma repetitiva sobre os benefícios para o bebê, mas existe outra pergunta quando falamos sobre amamentação, que é: “Quais as vantagens para quem amamenta?”.

Vantagens para quem amamenta:

  • Importância na proteção contra o câncer de mama 
  • Promover a amenorréia pós-parto (ausência de menstruação)
  • O que leva a chance de maior espaçamento entre as gestações
  • Menor sangramento uterino após o parto (previne hemorragias)
  • Menor risco de anemia pós-parto
  • Retorno precoce ao peso pré-gestacional
  • Libera oxitocina: hormônio ligado ao afeto, vinculo, prazer
  • Proteção contra depressão pós-parto

Outros aspectos interessantes estão relacionados à economia (porque o corpo é uma verdadeira fábrica de leite), a facilidade (está sempre pronta para alimentar em qualquer lugar) e a certeza de ter um bebê mais saudável. 

O aleitamento materno, o contato direto de seus corpos, traz momento de tranqüilidade, segurança e carinho tanto para o bebê quanto para a mãe.

Importante lembrar que a teoria sobre os benefícios da amamentação para mãe-filho muitas vezes são dominadas por quem acabou de parir. Mas, a grande questão é o dia a dia, a ansiedade de não saber ainda colocar no peito, os mamilos machucados, a dor, o choro. 

Mas, em 16 anos de formada, nunca ouvi uma mulher dizer que se arrependeu de amamentar. Existe uma satisfação, um prazer e uma felicidade muito grande misturados ali naquela “puxada no bico no peito”.

Às vezes, não é por falta de entender sobre a importância do leite materno, que a amamentação não acontece. Algumas pessoas não conseguem amamentar ou não podem.  Tudo bem. Também devemos acolher estas pessoas. A rede de apoio é fundamental na prática, nos dias e madrugadas mais longas.

Esse incentivo deve começar no pré-natal.